sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Viro outra vez aquilo que sou todo dia: fechada, sozinha, perdida no meu quarto, longe da roda e de tudo: uma criança assustada.

(E de hoje em diante creio que será assim, forever...alone.)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011


Conviver é uma arte que eu não consigo mais terminar. Muitas vezes a convivencia nos é imposta, pois somos obrigadas a conviver com tais pessoas, na mesma sala e na pior das hipoteses em casa. Conviver com uma pessoa por dezesseis anos e descobrir que ela não te conhece é triste. Mas sinceramente? Não faço mais a minima questão.

domingo, 21 de novembro de 2010


que seria da gente sem toda a dor, todo choro da madrugada que ninguém ouve nem vê, todas as pontadas no coração, sufocos? Nunca desejei ter o sorriso sórdido e o semblante superior daqueles que jamais sofreram. E apesar do desatino de precisar conviver com um punhado de problemas-sem-solução, feridas antigas e dissabores eternos, acho uma delícia conseguir ficar mais forte a cada tsunami que passa. A capacidade de saborear a leveza da vida só chega depois de muita porrada na cara; a sensatez só dá oizinho depois que te viu destroçada em mil pedaços. O que importa é não se transformar numa criatura amarga, invejosa e negativa no caminho. Sofreu, chorou, apanhou? Agradeça aos céus pelos ensinamentos. But, please, aprenda alguma coisa e siga em frente. A vida é ligeira.

Eu sou um ser totalmente passional. Sou movida pela emoção, pela paixão. Tenho meus desatinos. Detesto coisas mais ou menos, não sei amar mais ou menos, não me entrego de forma mais ou menos. Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente correta, racional, cheia de moralismo... Esqueça-me! Se você sabe conviver com pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção: acolha-me.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010


Fale, mas fale bastante, pode falar a vontade. Gaste mais tempo da vidinha medíocre para opinar sobre a minha vida. Invente, xingue, minta, critique, opine, comente, escreva e fale o quanto você quiser. A sua vidinha é tão sem graça que eu entendo a vontade e a necessidade que você tem de viver a minha. Vai perguntar com deboche, vou responder com grosseria.

terça-feira, 26 de outubro de 2010


Eu sempre escrevi sobre os trágicos fins dos meus relacionamentos, sobre os miseráveis que me partiram o coração ao meio. E hoje estou aqui, transbordando palavras de arrependimento. Você não merece uma lágrima minha. Eu desejo que você se afunde cada vez mais, para que possa entender como é ser eu. Eu confiei a minha vida em você. Você sempre me teve em suas mãos, para usar e abusar da minha ingenuidade. E eu? Eu sempre me ferrei! Tenho tanto nojo de mim. Aliás, de mim não. Tenho nojo de você, por ser tão baixo. Eu não devia ter acreditado nas suas mentiras, eu não devia ter protegido o seu nome. Eu lutei contra mar e céu, eu me afastei de tudo e todos, eu fiz o impossível por você. E o que eu ganhei com isso? Nada. Foi perda de tempo pensar que você poderia ter um pouco de compaixão, ou pelo menos ser grato aos meus sacrifícios. Você foi como todos os outros. Um ninguém, um idiota. E assim como eles, você também mereceu um texto meu.

domingo, 10 de outubro de 2010


Bem que poderiam vender curativos pra colar corações quebrados. Daqueles bem fortes, a prova d'agua. Tantos lugares pra se cuidar do corpo, e ainda não inventaram as benditas pilulas da alma. Poderiam vender assim como vendem mertiolate. "Me veja uma dose de paz por favor" Poderia existir médicos especializados em cada tipo de doença. Um para dor da perda, um para tristeza da partida. Você poderia ver lojas com cartazes com "cansado do egoismo humano? leve uma dose de altruismo pela metade do preço" A felicidade seria como um pó magico que você espalha por onde passa, fazendo felizes as pessoas ao seu redor. Mas como você sabe, as coisas não são bem assim. Talvez os farmaceuticos ainda não tenham descoberto que joelhos ralados, dóem menos que coraçõs partidos.